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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Experiências com Leitura e Escrita.

Experiências da Profª Vanderlene:

A lembrança que marcou e está relacionada com a escrita e leitura foi quando aprendi a ler tendo o estímulo da minha família, principalmente meu pai, pois sempre incentivou a leitura de gibis e outras revistas com muitas figuras, e isso foi importante para compreender os símbolos. Lembro que eu e meus irmão colecionávamos gibis da turma da Mônica, Tio Patinhas, Pato Donald e como tinha muitas crianças na rua acabávamos trocando diversas revistinhas, uma coisa que marcou foi que muitos professores proibiam a leitura dos gibis do Chico Bento por causa da escrita errada, e isso poderia influenciar negativamente as crianças, e era um desenho muito bonito com histórias muito caseiras e engraçadas.


Experiências da Profª Dani:

A formação de um professor é baseado nas experiências que teve e está tendo ao longo
de seu aprendizado "infinito", um professor nunca para de ler, escrever, ou seja, de estudar; mas isso é óbvio, o que quero colocar nesta página é o que me marcou e que possivelmente desenvolveu muito bem minha capacidade leitora escritora e que tento passar nos alunos o mais cedo possível:                  No ensino médio, meu professor de literatura nos fazia ler os livros e tínhamos que apresentar a história  para o restante da sala, fazer um resumo e responder algumas questões na avaliação escrita: nesse momento criei minha capacidade de interpretar e resumir.
Os livros que mais gostei foram:"O Médico e o Monstro" (lida com dupla personalidade), "Vidas Secas" (Vida Nordestina), "Os miseráveis" (Quem condenava) , "Auto da Barca do Inferno" (céu e inferno) e "A Hora da Estrela"(grandes interpretações pelo livro inteiro). 
Os livros que tive dificuldade para entender foram: "O Lusíadas" - de Camões e alguns de Shakespeare. Hoje, não fazem mais isso, pelo menos é o que observo,não conseguem resumir qualquer texto, sendo ele científico ou não.
Após minha passagem para o Ensino Superior, houve várias leituras científicas, as quais gostei muito e conseguia ler com mais tranquilidade por conta das leituras que realizei no Ensino Médio. Aprendi a entender o significado das palavras nas aulas de Ecologia,principalmente as palavras biológicas, que no Ensino Médio por mais que eu gostasse da Biologia, sempre entendi como "decoreba"; e comecei ver um mundo novo por de trás das palavras, entender e compreender o que significam é o verdadeiro estudo.
Quando entro  numa sala de aula, a falta de educação e o desrespeito sempre incomodam, pois é uma frequência hoje em dia, mas sempre luto para que eles aprendam o verdadeiro significado das palavras, encontrem o caminho certo, assim como encontrei, parem de decorar e a fazer o "Ctrl + C e Ctrl + V".
  

Experiências da Profª Jocelaine:

Acho que nós professores temos um papel muito importante no desenvolvimento das competências leitora e escritora de nossos alunos e precisamos ter muito cuidado ao fazer interferências nas produções textuais, pois uma interferência mal sucedida pode bloquear a competência escritora de uma pessoa praticamente a vida toda. 
Um fato que aconteceu comigo, não me lembro muito bem se foi no 7º ou 8º ano:  A professora de português deu uma redação, cujo título era “O CORAÇÃO”, eu estava naquela fase de querer escrever poesias e, nessa empolgação, achei o título maravilhoso! Peguei meu caderno e comecei minha poesia, estava cheia de inspiração e escrevi com muita facilidade, passei a limpo e entreguei, eu estava me sentindo uma verdadeira poetisa, achando que a professora iria descobrir e me incentivar!
Eu era muito tímida e quieta, ainda bem! Pois aguardei calada e ansiosa pelo parecer da professora. Uns dias depois, ela devolveu as redações corrigidas, que chateação, até hoje tenho vontade de chorar ao me lembrar! Quando peguei a folha, além de estar toda corrigida escandalosamente) em vermelho assinalando meus erros gramaticais, que hoje acho que foi correto e no contexto o que menos me chocou, porque a dor veio a hora que ela disse que meu texto estava “pobre” e que eu não deveria ter feito um texto daquele, achando ser poesia. 

Pessoal, vocês não tem noção da dor que senti! Vi todos meus sonhos de poeta ir ladeira abaixo! Segurei o choro, peguei minha redação e fui me sentar! Senti-me humilhada perante meus colegas, decepcionada e envergonhada comigo mesmo! E jurei para mim que nunca mais faria nem um versinho se quer!
Toda vez que era proposto uma produção de texto eu procurava dissertar e sempre com o conhecimento científico que eu tinha, não quis mais saber de escrever “bonito” e ainda era assim: escrevia várias vezes, começava, jogava a folha fora e saia uma porcaria! Contei esse fato para poucas pessoas no decorrer dos anos, mas nesse fórum, mesmo com vergonha, meu deu vontade de relatar o fato para que nós professores vemos o quanto somos importantes para muitos aluno, que o nosso comentário pode ser decisivo para o outro e a forma de corrigirmos, de falarmos, pode interferir negativa ou positivamente, em toda sua vida desse aluno. 

Para publicar esse texto, fiz o rascunho e fiquei em dúvida, mas não sou uma adolescente (que pena!) para deixar esse fato me bloquear novamente e além do mais não estou fazendo poesia e sim um relato.
  

Experiências da Profª Nercia:

Tenho boas lembranças dos meus professores que me despertaram para um mundo de histórias e de palavras.
No meu tempo de escola a leitura era matéria que valia nota, portanto todos tinham que ler em voz alta para toda classe. Hoje confesso que vivencio nossa clientela colocando muitas barreiras para a leitura em voz alta, ficam constrangidos. Mesmo assim, sentindo essa dificuldade em sala de aula adoto essa situação de aprendizagem desafiadora como ler textos informativos para desenvolver as competências leitoras e escritoras mesmo que leve tempo.


Experiências da Profª Amanda:

Tenho diversas lembranças principalmente de momentos especiais sobre a leitura e escrita que já fez exatos 24 anos quando estava na 3ª série do primeiro grau numa escola Pública, na capital de São Paulo, com uma senhora elegante, alta, usava óculos, bem vestida, cabelo curto branco e aparência autoritária, mas que era muito afetuosa acabava transformando o processo de ensino e aprendizagem muito prazeroso.
Também tínhamos uma sala de aula que propiciava um ambiente tranqüilo e maravilhoso para a leitura e escrita, numa cor rosa bem claro e no fundo tinha estantes de madeira com diversas plantinhas. 
Gostávamos de presentear a professora com plantas, e sempre escolhíamos aquelas que preferiam claridade. Havia uma lista com os nomes de alunos para regar e retirar os matinhos e as folhas secas, e já aproveitávamos para estudar a importância do meio ambiente e o reino vegetal. 
No funda da sala perto da estante das plantas a professora deixava disponível alguns livros, e assim que terminávamos as atividades íamos pegar os livros e sentar por ali mesmo .Uma vez a professora pediu para reunir em grupo e contar o que havíamos lido e qual era a mensagem que havíamos compreendido de determinado livro.
Lembro até hoje as disposições da carteira e o livro escolhido foi o Gato de Botas, e dissemos que era importante “sermos espertos e trabalhar com aquilo que a gente tem”, acabou sendo mais ou menos isso. Lembro que gostamos da leitura que foi fácil de reproduzir, mas difícil de entender a mensagem. É claro que a professora ajudou a entender.
  

Experiências do Prof Edgar:

É relembrando as minhas lembranças com a leitura e a escrita.
Minha infância foi toda no sitio em uma cidadezinha na região noroeste do estado de São Paulo, meus pais como não tinha muita escolaridade não fazia muito questão de ter livros em casa.
O meu primeiro texto que li na escola chamava-se o circo e o primeiro livro que eu li chamava-se o galo marques quando estava na antiga quinta serie.
Lembro-me de cada detalhe desse livro, a partir daí comecei a perceber a importância da leitura. Depois disso muitos livros, revistas gibis, jornais, artigos foram lidos. Hoje me apego a uma frase que uma velha conhecida da educação me disse um dia."A leitura é a fonte de todo o conhecimento que você precisa ter”


domingo, 15 de setembro de 2013

O Processo de leitura e escrita
Por: JOSÉ MARCOS ROSENDO DE SOUZA
RESUMO

Atualmente, os alunos tanto do Ensino Fundamental quanto do Ensino Médio, têm apresentado cada vez mais dificuldades nos processos de leitura e escrita, isto deve-se ao fato de que eles apresentam um alto grau de desmotivação, e também devido estarem inseridos em uma sociedade em que predomina a tecnologia. Mas, principalmente, porque o professor trabalha este aspecto de modo a reproduzir decodificar e avaliar os conhecimentos dos alunos conforme lhe fora transmitido, desconsiderando a atividade crítica, cognitiva e interacional. Neste sentido, a presente pesquisa visa discutir uma reflexão sobre as dificuldades dos alunos no que diz respeito a prática de leitura e escrita, e assim compreender as concepções a cerca dos processos de leitura e escrita segundo as autoras Kleiman (2000) e Matêncio (1994), cujo o objetivo é conscientizar os educadores sobre sua prática de ensino e incentivar a adotarem uma metodologia centrada em uma abordagem interacionista que leve em consideração não só o seu conhecimento, mas o conhecimento de mundo do próprio aluno.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Novos Paradigmas da Educação


Leitura e escrita

A utilização de textos de divulgação científica no ensino formal tem sido discutida com frequência por pesquisadores brasileiros que atuam na área de educação em ciências. Estudos recentes revelam as potencialidades de tal uso no desenvolvimento de habilidades importantes para a formação dos estudantes. Dessa forma, teremos cada vez mais alunos associando o conteúdo científico com a leitura e com a escritura.

http://www.webquestfacil.com.br/webquest.php?wq=1873











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